A Associação Gaúcha de Fisioterapeutas Acupunturistas (Agafisa) e a Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupunturistas (Sobrafisa), após contato de fisioterapeuta sobre descredenciamento destes profissionais do atendimento em acupuntura, imediatamente procurou o plano de saúde da Caixa Econômica Federal que, após explicações sobre imperfeições da decisão do TRF1, bem como parecer de demais órgãos, incluindo Ministério da Saúde e Coffito, obteve novamente o direito ao exercício.
Na ocasião, foi ressaltado os últimos 26 anos de exercício da acupuntura no país, inclusive, trazendo como adendos o reconhecimento da especialidade de acupuntura por parte dos fisioterapeutas em 1985, enquanto a medicina apenas em 1992. Outro dado apresentando foram os pareceres emitidos pelo Conselho Nacional de Saúde, que recorda os programas nacionais de saúde, que reconhecem a prática da acupuntura em outras profissões. Ainda, foi salientada a fiscalização dos conselhos profissionais de saúde em relação ao exercício da acupuntura. Consta também no parecer do CNS, a recomendação aos conselhos estaduais para que façam valer a política nacional. Ao final da matéria estão incluídos os os documentos apresentados pelas entidades a fim de proteger o exercício do fisioterapeuta acupunturista.
Após o contato, o plano de saúde da Caixa Econômica Federal retornou informando que a decisão havia sido revogada, observe trecho enviado pelo gerente executivo da GESAD – GN Plano de Saúde e Ambiência Corporativa, Vitor Shammass de Mancilha: “…Em virtude da grande discussão sobre o tema, informamos que revogamos a orientação anterior de suspender os atendimentos de acupuntura pelos fisioterapeutas… Ressaltamos que os fisioterapeutas credenciados ao Saúde CAIXA sempre foram considerados como profissionais capacitados e parceiro dos empregados da CAIXA e esperamos que essa situação se clarifique o mais breve possível”.